Pular para o conteúdo principal

Postagens

Desarticulações emocionais

  Jane Maiolo “Quem és tu senhor?”[1] Entre os anos  750 e 730 a.C, aproximadamente, Isaías, considerado pelos pais da igreja, o maior de todos os profetas, desponta com as suas divinas previsões. É Isaias quem primeiramente antevê a vinda D’aquele que iria alterar a trajetória  e a cronologia da histórica humana,  o Cristo. Anuncia o profeta: "Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel." [2] Zacarias registra: "Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que vem a ti o teu rei; ele é justo e traz a salvação; ele é humilde e vem montado sobre um jumento, sobre um jumentinho, filho de jumenta." [3] Miqueias anota: "Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Judá, de ti é que me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade." [4] ...

Extinção, prejuízo, abandono e “luto” (Jorge Hessen)

Jorge Hessen jorgehessen@gmail.com Brasília.DF Um estudo da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, descobriu que aqueles que viveram recentemente um quadro de luto [1], especialmente idosos, podem passar por um processo de redução das funções dos neutrófilos.[2] Mas apesar do peso do conhecimento científico sobre o relacionamento entre luto e a doença física, os sintomas costumam ser completamente inesperados. Para Jessica Mitchell, gerente do serviço de apoio telefônico da ONG Cruse Bereavement Care, as pessoas ficam bastante assombradas com a notícia da morte de um parente e se sentem atormentadas achando que há algo errado com elas. As pessoas realmente não entendem, porque não se discute mais sobre a morte, explica Susan Hughes, da ONG Compassionate Friends, que presta suporte aos familiares após a morte de crianças. [3] A falta de compreensão do tema “morte e o luto” reflete a dificuldade da sociedade em falar francamente sobre a deserncarnação de alguém da famíl...

Na ética cristã ou no “jeitinho brasileiro" - onde nos identificamos? (Jorge Hessen)

Jorge Hessen jorgehessen@gmail.com Brasília – DF Um estudo inédito realizado pela consultoria BrandAnalytics, empresa ligada à Millward Brown Optimor, um dos maiores grupos de pesquisa do mundo, revela o que os brasileiros pensam do País. Se o Brasil fosse “uma pessoa”, a principal característica, aquela que se vê logo de cara, seria a desonestidade.  Segundo Dulce Critelli, professora de filosofia da PUC de São Paulo, os resultados da pesquisa demonstram que grande parte da população não confia nem no País nem no compatriota. No clássico “Raízes do Brasil”, o historiador Sérgio Buarque de Holanda, ao falar do “homem cordial” destaca igualmente o que chama de “personalismo” do cidadão brasileiro. No Brasil, diz Holanda, as pessoas cultuam o mérito pessoal (o “cada um por si”), em vez do trabalho coletivo. [1] Isso realmente corresponde à realidade? Olhemos para o lado e pensemos bem: a maioria das pessoas de nosso convívio é desonesta? Elas querem levar vantage...

O Verdadeiro Justo

Domingo Cocco Em “O Livro dos Espíritos”, pergunta n° 879, Allan Kardec aborda aos Espíritos: Qual seria o caráter do homem que praticasse a justiça em toda a sua pureza?  Eles lhe responderam: “O do verdadeiro justo, a exemplo de Jesus, porquanto praticaria também o amor do próximo e a caridade, sem os quais não há verdadeira justiça”.  A reverência a Jesus como “o verdadeiro justo”, pelo fato de ter passado o que passou, e assim trazer-nos o “Maior” exemplo de amor que a terra conhece, é muito mais profundo do que possamos imaginar. Só quem conquistou uma superior qualidade moral-espiritual, suportaria.  Quem bem retrata os testes, os sofrimentos físicos, as humilhações, por que passou Jesus é Emmanuel no livro “Antologia Mediúnica do Natal”,  3ª edição, cap. 7: “O maior de todos os conquistadores, na face da Terra, conhecia, de antemão, as dificuldades do campo em que lhe cabia operar. Estava certo de que entre as criaturas humanas ...

Eras esperançosas! Brasil -corrupções ancestrais e as novas gerações (Jorge Hessen)

Jorge Hessen jorgehessen@gmail.com Brasília.DF Nestes inquietantes tempos de desonra moral desabando sobre o povo brasileiro, em que políticos geram supostas manobras sorrateiras, dispondo rebaixar as atuais estruturas investigativas no âmbito policial e judicial, é urgente permanecermos em estado de vigília e oração ininterrupta em favor da paz social no Brasil.  Mas a despeito do preocupante cenário social, político e econômico, enxergamos um horizonte promissor de uma nova geração que vem surgindo em nosso país composta de executivos, professores, médicos, advogados, engenheiros, historiadores, delegados, procuradores e juízes, todos trabalhando com entusiasmo e intrepidez pela consagração da ética em nosso país. Isto nos pacifica sob a expectativa decisiva de transformação dos valores morais que tem manchado esta nação dilacerada pela corrupção destruidora.  Tal conjuntura nos envia ao último capítulo do livro A Gênese de Allan Kardec. Aí arranjamos al...

UM FIM COM SENTIDO

Luiz Carlos Formiga “Viver no mundo sem ser do mundo” Morreu aos 61 anos, “sem sofrimento”, em sua casa, 10 de agosto, no Rio de Janeiro em consequência de uma hepatite do tipo C. Ele era p ortador do vírus HIV adquirido em uma transfusão de sangue. O corpo foi velado na Assembleia Legislativa do Rio. Num velório os íntimos sofrem e os agregados fazem terapia, se interiorizam e se reciclam diante da morte, do outro. E, dizem:  não vale a pena a correria da vida, não vale a pena se estressar tanto,  ou repetem o mantra de que  a vida é muito curta para lutar por coisas tão banais, depois morremos e fica tudo aí.  Essa terapia grupal é uma homenagem inconsciente à existência. O pensamento do psiquiatra Augusto Cury me agrada. Ele diz que  o desejo de superar o fim da existência está além dos limites das ideologias intelectuais e sociopolíticas.  Procurar criar uma sociedade pregando o ateísmo como massificação cultural é um ingênuo erro intel...

A sexualidade ante o imperativo da educação, da disciplina e do emprego digno (Jorge Hessen)

Jorge Hessen jorgehessen@gmail.com Brasília.DF Atualmente estamos atravessando períodos instáveis na área da sexualidade e do sentimento humano. Em um artigo publicado no Mail, David Levy, autor de ‘Love and Sex With Robots’ (Amor e sexo com robôs, em tradução livre), diz: “Os robôs sexuais serão muito semelhantes aos humanos em tamanho e aparência. Eles terão órgãos genitais como os dos humanos, e será possível práticas sexuais com eles de acordo com a orientação e as preferências sexuais do dono.” “As máquinas em questão estão sendo desenvolvidas pela empresa Abyss Creations em sua fábrica na Califórnia. O preço estimado para o varejo é de U$ 15 mil (cerca de R$ 48 mil). [1] Noticia-se horríveis casos de pedofilia, zoofilia, necrofilia, febofilia, pederastia, entre outros intermináveis tipos perversões sexuais. Atualmente há ativistas que copulam literalmente com a natureza para “salvá-la” da destruição(!...?...) Isso mesmo! Apareceu uma nova modalidade de comporta...