SOS pode ser traduzido como Semente Ontem
Sufocada.
O Esforço da semente dirigido ao público infantil, pode
ser endereçado a universitários.
A sementinha soltou-se da árvore e caiu no solo, e
lá permaneceu. Certo dia, um vento passou soprando forte, e a arrastou para
longe. Apavorada, viu-se empurrada pela enxurrada por um longo trecho. Notou
que havia parado. A lama acabou por envolvê-la, e ali ela ficou coberta pela
terra.
Não gostava da escuridão, nem da umidade, nem da
terra que a mantinha presa, impedindo-a de ver o sol.
Todavia, ela não perdia as esperanças de ter um
futuro melhor. Confiava no Criador.
Então, viu que dois delicados brotinhos surgiam.
Começou a fazer força e conseguiu romper o solo!
Dias depois, já era uma plantinha, cheia de pequenos
galhos e de folhas verdinhas.
Em breve, tinha crescido e se transformado num belo
arbusto, depois numa árvore. Era Macieira! Até os vermes no solo se
beneficiavam, aproveitando os frutos estragados que caíam no chão. Sentia-se
agora feliz e realizada.
Compreendia agora que sem as dificuldades que tinha
atravessado não poderia ter chegado a ser uma árvore. Mais de 20 anos se passaram. Agora, com poucos
galhos temia pelo futuro.
Havia realizado a tarefa que lhe fora
destinada, embora pequena, só ela a poderia realizar, por isso se sentia feliz.
Alguns valorizavam os frutos. (1)
Alguns membros do Núcleo Espirita
universitário podem estar se sentindo “sementes sufocadas”. Há secura da lama, que
escorreu com o rompimento da barragem da ética, Há desastre ambiental, sem
precedentes.
Muitos Vlados advertiram para o perigo (2)
de ser embrião diante da curetagem criminosa.
No Município do Rio de Janeiro, um Núcleo
Espírita Universitário conseguiu passar dos 18 anos.
O Espiritismo pulsava livremente antes da 2° Guerra
Mundial na antiga Tchecoslováquia. Depois os regimes políticos acabaram com o
Espiritismo. O que sobreviveu ao Nazismo foi destruído pelo Comunismo.
Vlado é quem nos conta que as religiões não eram
bem-vistas e eram consideradas inimigas do regime opressor utopista e
materialista. Diz-nos que apesar de ser perseguido e ter sofrido agressões da
polícia, nunca abandonou o ideal espírita. Escondeu as obras de Kardec, que
depois lhe foram roubadas pela polícia. Os comunistas enlouqueceram sua esposa
doente aplicando-lhe injeções no hospital e conseguiram produzir-lhe o ódio,
contra o marido. Em seguida a obrigaram a denunciá-lo, destruindo seu casamento
e a família. (2)
Perto disso, o que o NEU passou é quase nada.
Na universidade, onde toda feiticeira é corcunda, eles agiram como magos. Fizeram um
carnaval e iludiram, fantasiados de “Robin Wood”.
De modo subversivo, sem armas sem guerras, chegaram
à universidade, à política partidária e à economia.
No Brasil a árdua batalha, espírita, será contra a
hegemonia desse regime. Mas, não é só aqui que os líderes dessa ideologia
defendem a igualdade material fruindo sua riqueza, através de “testas de ferro
e laranjas”, em mansões, fazendo compras em Paris.
Acumulam e escondem grandes fortunas. As
encontradas em apartamentos são apenas “boi de piranha”. A maioria vai morrer
antes da prisão. Podem contratar defensores materialistas de notável saber
jurídico.
Duro é saber que seus investimentos prosperam,
porque cristãos iludidos promovem suas causas. Procuram tomar o controle das
escolas, das universidades, para depois usá-las como correia de transmissão.
Controlam as associações de professores e procuram
quebrar padrões culturais de moralidade. Nem as crianças são poupadas. Desacreditam
a Família, a religiosidade e a espiritualidade. Iludem sem saber que estão
iludidos.
Há luz no fundo do túnel?
Tudo começou no século passado, mas nos anos
recentes a capacidade de resistência foi se tornando cada vez menor. Na década
de 1990, surgiu a ideia da criação de núcleos espíritas, como trincheiras.
Assim, foram criados na cidade do Rio de Janeiro seis NEUs. Destes ainda temos
o da UERJ, que respira por aparelhos. (3)
O NEU será fonte...caminho...
horizonte! Amor... Sabedoria... Aliados na Academia! Consciência crítica...
Compromisso com o “Homem de Bem”! (4)
Com a corrupção temos a sensação que “o umbral é
aqui, neste Haiti”. Sentimo-nos torturados por obsessores, que comandam a “grande
favela Brasil”, no plano geral. Na dimensão particular, enquanto milhões de desempregados,
somos torturados pelos magos das organizações criminosas no Rio de Janeiro, na
“favela Leblon”.
Há luz no fundo do túnel, da universidade, para os
espíritas?
A criação de NEUs não é uma atividade elitista,
esses núcleos podem oferecer com a prece verdadeira luz (ultravioleta), útil em
ambientes em vias de contaminação. A reencarnação
daqueles que foram abortados é
iniciativa de difícil realização, mas não impossível. Numa reunião, com duas ou
três pessoas que não são “fogo de palha”, se pode colocar pinos de plug na tomada. O que acontecerá depois
pode ser até mais surpreendente, do que o Livro do Professor Dr. Paulo Cesar
Fructuoso, que ainda enfrenta preconceitos. (5)
A Área de Relações Externas (AREX/CEERJ) tem
proposta. No Serviço de Apoio às Ações Doutrinárias, fora do Movimento Espírita,
surge a Campanha de organização e estruturação de Núcleos Espíritas
Universitários, com o auxílio de professores, funcionários e alunos.
O universitário poderia ir à reunião, onde
duas ou três pessoas estarão reunidas?
Precisamos de um exército de voluntários,
para o bom combate, diria Vlado.
Posso garantir que Marcondinho “está
dentro”. (6)
Afinal, no momento, o nosso
lugar de servir e aprender, ajudar e amar é na Terra, mesmo. No paraíso, só
depois! (7)
Estamos “SOS”, amanhã “JUNTOS”. Mas, agora
é com vocês!
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3. Universidade da Alma. ANUÁRIO HISTÓRICO ESPÍRITA 2006. P. 165-183. Organização:
Eduardo Carvalho Monteiro e Leandro Borba. CAPIVARI-SP. 2005. 1º edição – dezembro/2006. Co-edição:
CCDPE e Editora EME.