Em o livro “Evolução em Dois
Mundos” no capítulo Corpo Espiritual André Luiz apresenta argumentos para
sequenciarmos nossos estudos, não vou transcrever na integra, pois já o
apresentei em textos anteriores, apresentarei apenas o necessário que nos
permita extrapolarmos a fotografia do pensamento.
“Para definirmos, de alguma
sorte, o corpo espiritual, é preciso considerar, antes de tudo, que ele não é
reflexo do corpo físico, porque, na realidade, é o corpo físico que o reflete,
tanto quanto ele próprio, o corpo espiritual, retrata em si o corpo mental que
lhe preside a formação”.
Nestas palavras, André Luiz
nos informa que o corpo espiritual não é o reflexo do corpo físico, ou seja, é
o corpo de matéria que associado ao períspirito que refletem o corpo
espiritual, entretanto o corpo espiritual reflete o corpo mental.
Sabemos que o espirito em sua
essência é imaterial, e para tornar-se tangível, necessita conforme nos informa
André Luiz, do corpo mental, é através da psique (pensamento), - pois a energia
psíquica da mente (corpo mental) se manifesta revestida de matéria em outra
dimensão - que o espirito absorve em sua forma o elemento matéria que lhe
propicia refletir o corpo espiritual, tornando-se visível.
Em analogia podemos dizer que
o corpo mental seja uma maquina fotográfica, em que a imagem é projetada em
forma de luz, quando esta se imprime na chapa, reproduz a imagem, na
tangibilidade do espirito a luz seria a vontade deste em apresentar-se
revestido de matéria, então projeta esta vontade através do corpo mental,
imprimindo em sua essência como “Ser” imaterial a matéria, e revestindo o
espirito de matéria em outra dimensão, é que se manifesta o corpo espiritual.
Não podemos nos esquecer de que espirito, corpo espiritual, corpo energético
(períspirito), e corpo material, permanecem em simbiose desde a maturação da
substância para toda a eternidade, pois todos evoluem, entretanto quem propicia
a evolução é sempre o espirito, entretanto ele próprio depende dos demais
corpos para evoluir, conforme informado em outros textos.
Este conceito nos leva a deduzir
que é através do corpo mental (pensamento) que o espirito reveste a forma, e que
esta forma já existe como um atributo de Deus como um eterno vir a ser, que
através do mecanismo da evolução matura-se e que embora ela já exista como um
eterno vir a ser, se apresentará sempre dependendo do momento evolutivo em que
se encontra o eu inteligente que está reveste.
Se a forma não existisse no
espirito como existe a inteligência, o amor, e infinitos outros atributos que
se manifestam de Deus no universo, como um eterno vir a ser na vida do
espirito, teríamos que admitir que essas formas fossem elaboradas pela mente do
“Ser”, mas não podemos nos esquecer de que todas as sensações, todas as
manifestações, que o espirito apresenta, já estão contidas no inconsciente
puro, aguardando o momento de manifestar-se através da maturação.
Essas formas, já existem latência
no inconsciente puro, entretanto as mesmas não se manifestam como infinitos
psiquismos individualizados aguardando o momento maturativo para se
materializarem, o protótipo psíquico é único, contendo as infinitas modalidades
de formas que estarão revestindo o espírito na eternidade.
E nesta revelação que
apresentamos de André Luiz, ele não faz outra coisa que não, extrapolar a
questão 27de o “Livro dos Espíritos.”
27 – Haveria, assim, dois
elementos gerais do universo: a matéria e o espirito?
R – Sim, e acima de ambos,
Deus, o Criador, o Pai de todas as coisas.
E essas três coisas são o
principio de tudo o que existe, a Trindade Universal. Mas ao elemento matéria é
necessário ajuntar o Fluido Cósmico Universal, que exerce o papel de
intermediário entre o espirito e a matéria propriamente dita, demasiado
grosseira para que o espirito possa exercer alguma ação sobre ela. Embora, de
certo ponto de vista, se pudesse considera-lo como elemento material, ele se
distingue por propriedades especiais. (...)
E André Luiz confirma que nós
somos a imagem e semelhança de Deus, não na configuração antropomórfica, mas
virtual, informando-nos de que nosso espirito é imaterial, tanto quanto o Ser
Supremo da Vida. E extrapolando Kardec quando nos diz que ao elemento matéria é
necessário ajuntar o Fluido Cósmico Universal, que exerce o papel de
intermediário entre o espirito e a matéria propriamente dita, demasiado
grosseira para que o espirito possa exercer alguma ação sobre ela, em analogia
nos apresenta o corpo espiritual revestido de matéria em outra dimensão, pois
sem esse corpo espiritual, tampouco o espirito teria como revestir-se do corpo
de matéria densa que o reveste. E mesmo revestido de matéria em outra dimensão,
para agrupar as células físicas, o espirito carece de um corpo energético
(períspirito).
E Kardec reafirma a premissa
que estamos desenvolvendo neste tema, em o livro “A Gênese” capitulo oito,
Fotografia do Pensamento na questão 15.
“15 – Sendo os fluidos o
veiculo do pensamento, este atua sobre os fluidos como o som para o ar; eles
nos trazem o pensamento, como o ar nos trás o som.
Pode - se, pois dizer, sem receio
de errar, que há nesses fluidos, ondas e raios de pensamentos, que se cruzam
sem se confundirem, como há no ar ondas e raios sonoros.
Há mais: criando imagens fluídicas, o pensamento se reflete no envoltório
períspiriítico, como num espelho; toma nele corpo e ai de certo modo se
fotografa. Tenha um homem, por exemplo, a ideia de matar outro: embora o
corpo material se lhe conserve impassível, seu corpo fluídico é posto em ação
pelo pensamento e reproduz todos os matizes deste ultimo; executa fluidicamente
o gesto, o ato que tentou praticar. O pensamento cria a imagem da vitima e a
cena inteira é pintada, como num quadro, tal qual se lhe desenrola no
espirito.
Desse modo é que os mais
secretos movimentos da alma repercutem no envoltório fluídico; que uma alma
pode ler noutra alma como num livro e ver o que não é perceptível aos olhos do
corpo. Contudo, vendo a intenção, pode ela pressentir a execução do ato que lhe
será a consequência, mas não pode determinar o instante em que o mesmo será
executado nem lhe assinalar os pormenores, nem ainda, afirmar que ele se dê,
porque circunstancias ulteriores poderão modificar os planos assentados e mudar
as disposições. Ele não pode ver o que ainda não esteja no pensamento do outro;
o que vê é a preocupação habitual do individuo, seus desejos, seus projetos,
seus desígnios bons ou maus”.
Kardec nos demonstra que o
fluido se reflete através do pensamento, permitindo-se fotografar “o pensamento
se reflete no envoltório períspiriítico, como num espelho; toma nele corpo e ai
de certo modo se fotografa”, e como retro informado, André Luiz em o livro
“Evolução em Dois Mundos”, no Capitulo Corpo espiritual e Corpo Mental,
extrapolou a fotografia do pensamento.
E André
Luiz em seu livro “Obreiros Da Vida Eterna”, No Capitulo: “O Sublime
Visitante”, corrobora uma vez mais as palavras de Kardec, quando nos informa de
que é de que é o corpo mental, o veiculo do pensamento (inconsciente puro), que
se reveste da matéria em outra dimensão, manifestando-a em seu corpo
espiritual, tendo como intermediário entre o corpo físico e o corpo espiritual,
o corpo energético (períspirito), para só então refleti-lo no corpo de matéria
orgânico.
Não
vou transcrevê-lo na integra, pois já o fiz em outros textos, e se tornaria
redundante, mas estarei apresentando um relato rápido dessa revelação
maravilhosa que este espirito nos apresenta.
No intento de recepcionar
Asclépios, um espirito de uma evolução que transcendia a dos espíritos ali
presentes, inclusive o próprio Cornélio, orientados por este, esboçariam um
quadro da natureza, que apresentaria uma árvore frondosa, um lago azul, um
gramado, tanto quanto um horizonte de um céu azul.
Cornélio se responsabilizou
pela formação do tronco da árvore, os chefes das missões entrelaçaram energias
criadoras formando o lago tranquilo, e os demais participantes, formaram as
folhagens da árvore, e a vegetação que contornava as aguas serenas, e também,
as características do trecho de firmamento que cobria a pintura mental.
Mas o mais maravilhoso desta
revelação é quando Cornélio pede a dois auxiliares, que conservassem as mãos
unidas ao gabinete, e a tela mental passou a ter uma vida momentânea.
Ao estarem realizando este
quadro da natureza, esses espíritos estiveram movimentando a força de vontade
(pensamento), e através do corpo mental estiveram tornando tangíveis as formas
idealizadas na mente, fotografando as imagens pensamento, tornando-as visíveis
e propiciando-lhe uma vida momentânea. E não devemos nos esquecer de que não se
trata de uma materialização, pois nosso amigo Cornélio é bem explicito quando
pede aos demais que intensifiquem a mente para a obtenção desse quadro, temos
neste fenômeno, mais uma comprovação da fotografia do pensamento.
Temos sido informados sobre a
fotografia do pensamento no capitulo 14 da questão numero 15 da “Gênese” de Allan Kardec, e extrapolada por André Luiz
em o livro “Evolução em Dois Mundos” no capitulo Corpo Espiritual e Corpo
Mental.
Essas informações nos
estiveram explicitando a manifestação do pensamento, como essência, como
vontade, aplicada através do espirito imaterial, projetando-se no corpo mental,
tornando se tangível no corpo espiritual, refletindo-se no corpo energético
(períspirito), e por dedução lógica fica esclarecido de que o pensamento se
manifesta através do corpo de matéria.
Entretanto faltava-nos uma
informação que nos afirmasse, de maneira precisa que o que nos apresenta
Kardec, se fundamenta em uma lógica inquestionável, é uma veracidade e esta nos
foi apresentada por Ernesto Bozano, em seu livro “Pensamento e Vontade”, pois
neste seu livro nosso amigo nos apresenta vários relatos de que o pensamento do
médium se imprime na chapa fotográfica, confirmando de forma material, que a
psique da mente, se manifesta revestida de matéria em outra dimensão., pois se
não fosse matéria não teria como se imprimir na chapa.
Porém Ernesto Bozzano nos
esclarece de que nem todas as fotos imprimidas nas chapas fotográficas, são
fotografia do pensamento, pois embora os espíritos para serem fotografados se
utilizem da vontade através do pensamento, tornando se tangíveis o suficiente
para se permitirem fotografar, essas fotos refletem a imagem de espíritos
fotografados e não uma imagem criada pela mente.
“A expressão “fotografia do
pensamento” parece-nos, não pode ser aplicada senão a uma parte das
manifestações compreendidas nesta classe de experiências.
De fato, para obter algumas de
entre elas, não há necessidade de “pose” diante do aparelho fotográfico.
A chapa é diretamente
impressionada, mantendo-a o experimentador na maioria dos casos colocada na
fronte, e concentrando intensivamente o pensamento na imagem a exteriorizar.
Algumas vezes, é o papel
sensibilizado que se impressiona diretamente.
As manifestações destas
últimas categorias, obtidas à revelia da máquina fotográfica, são designadas na
América pela palavra psicografia. Mas, como esse vocábulo já se emprega nos
fenômenos de “escrita direta em ardósias”, admitiu-se posteriormente a palavra
“escotografia” (impressão na obscuridade, por antinomia de fotografia
propriamente dita, que é impressão luminosa).
Trata-se de um vocábulo
proposto pela Srta. Felícia Scatcherd, que se tornou conhecida por experiências
dessa natureza.
A propósito de “escotografias”
como de “fotografias do pensamento”, convém notar que os resultados obtidos,
quando o experimentador se propõe a realizá-las e concentra o pensamento em
dada imagem, limitam-se a coisas muito simples, tais como esferas, triângulos,
garrafas, bengalas, sem atingir jamais imagens complexas, tais como um rosto ou
uma forma humanos.
Os melhores resultados, com a
reprodução de fisionomias e indivíduos, foram obtidos fortuitamente, isto é,
quando não havia propósito de fotografar uma “forma-pensamento”, ou seja, uma
“escotografia”.
Mas nestes casos se constata,
infalivelmente, que a imagem gravada na placa fotográfica havia no momento, ou
um instante antes, atravessado a mente do experimentador.
Tudo
isso demonstra, mais uma vez, que, nas manifestações supranormais da psique, a
vontade constitui obstáculo à sua livre manifestação.
Noutros
termos: isso demonstra que as faculdades supranormais da psique pertencem à
parte integral subconsciente e, por consequência, que a personalidade
consciente não pode utilizar essas faculdades senão de modo excepcional e
rudimentar.”
Estas palavras de Bozzano corroboram
as palavras de Allan Kardec e de André Luiz, tanto quanto o conceito que
estamos apresentando, pois quando o espirito emprega sua vontade raciocinada
encontra dificuldade de torna-la tangível, e isto acontece porque ele necessita
interromper momentaneamente o curso natural da psique que flui do inconsciente
utilizando-se do consciente para criar a imagem pensamento.
Lembramos ainda nosso amigo Dr.
Jorge Andréa quando em seu livro “Energética do Psiquismo Fronteiras da Alma”
nos apresenta dados racionais, atentos à ciência convencional, mas voltados
para as manifestações do espirito. Nas paginas a seguir, não transcrevo
informações deste amigo, extrapolo as informações contidas nesta obra.
O psiquismo ou centelha divina
está contido na substância, que é o plasma divino do Criador, como um eterno
vir a ser, isto é, encerra em si a consciência, o inconsciente atual, o
inconsciente passado e o inconsciente puro.
O inconsciente puro é o núcleo
das potenciações infinitas que se demoram em estado latente, aguardando o
momento de maturação para manifestar-se.
O inconsciente puro é o centro
da vida, ponto de partida das potencialidades infinitas que se manifestam de
Deus na mente do “ser”.
No entanto, inicia sua
individualização a partir do reino mineral, onde a partir de então, exterioriza
seus potenciais pelo processo da maturação, princípio que determina a lei da
evolução.
O eterno vir a ser, que
encerra os potenciais contidos na substância, e, que no reino mineral, vegetal
e animal, denominamos de psiquismo, quando no reino humanoide o chamamos de
espirito.
O inconsciente puro é a fonte
de todas as iniciativas, psíquicas ou intelectivas, que se manifestam da parte
do Eu eterno, é o ignoto, o eterno vir a ser, pois como sabemos a evolução do
eu inteligente, acontece na eternidade.
A energética do “Ser”
permanece em latência na mente do espirito imaterial, que movimentando a
vontade, regido, entretanto pelo mecanismo da evolução, projeta essa essência
(pensamento), ao corpo mental envolvendo-a de matéria em outra dimensão,
tornando tangível (material) o pensamento.
Essa energética será
eternamente a responsável pela manifestação da forma, nos infinitos momentos de
maturação em que o espirito se demore, tanto quanto, das infinitas
manifestações do pensamento, manifestações essas que fluem do inconsciente puro
(espirito imaterial) com naturalidade, pois o mecanismo da evolução envolve o
espirito dessa vontade determinante, não devemos os esquecer de que a evolução
é um determino de Deus na Vida.
Esse
raciocínio corrobora o conceito de Bozzano, “isso demonstra que as faculdades
supranormais da psique pertencem à parte integral subconsciente e, por
consequência, que a personalidade consciente não pode utilizar essas faculdades
senão de modo excepcional e rudimentar.”
Mas Jorge Andréa não nos
informou apenas sobre o inconsciente puro, mas ainda do inconsciente presente,
o inconsciente passado, e a consciência, vamos então verificar as interações
dessas outras modalidades de manifestação da energética da mente.
Entendamos, entretanto de que
não existe inconsciente puro, presente, passado, ou uma psique da consciência,
existe uma energética única que realiza todas essas funções, mas lhe atribuímos
esses nomes no intento de estudarmos separadamente os momentos diferenciados em
que se manifesta a psique.
O inconsciente passado ou arcaico é o
arquivo de todas as maturações e experiênciações, vividas pelo Eu eterno, na
multimilenar caminhada, percorrida pelo mesmo, nos reinos inferiores da
natureza.
Esta camada do inconsciente é
a responsável por determinados automatismos com que nos manifestamos na vida,
dizemos determinados, porque há automatismos que se manifestam no campo do
consciente, sendo um automatismo de superfície e não de profundidade.
O ato de caminhar, ou ainda de
falar, não o desenvolvemos no campo do consciente, pois o consciente se
manifesta no desenvolvimento de nosso cotidiano, é intelectualismo e análise, e
não se apreende a falar, nem tampouco a caminhar, no curto espaço de tempo de
uma reencarnação.
É através do processo
palinginético, nas infinitas experiências e vivenciações, realizadas pelo
espírito, que se conquistam estes automatismos de profundidade da energética.
Mas, existem automatismos de
superfície que se desenvolvem no campo do consciente, ou seja, é a resultante
de atos que se automatizam pelo excesso de repetições vividas no cotidiano,
como por exemplo: dirigir.
Quando do processo da
reencarnação, o espirito vive uma auto regressão de memória e no
desenvolvimento do corpo físico, ele manifesta algumas etapas de sua estadia no
reino animal. Nas primeiras etapas da gestação, antes de atingir a aparência de
corpo humano, o embrião se assemelha a um girino, um cachorrinho, e a um símio.
Entretanto do inconsciente passado só se manifesta na psique humana, conforme
já informado os automatismos, tanto quanto e também, os hábitos alimentares,
sem nos esquecermos contudo de que enquanto o espirito não suplanta a matéria,
conserva ainda os instintos de ferocidade e de animalidade, que só se
modificarão conforme formos nos espiritualizando.
Mas o inconsciente presente ou
atual é a zona que se encontra mais próxima ao consciente, é nesse campo de
vibrações que se manifestam os efeitos psicológicos, tais como: neuroses,
psicoses, depressões, etc. Seria ainda neste campo de vibrações energéticas, que
aconteceria o extravasar das vibrações adulteradas que se exteriorizam no
consciente em forma de loucura.
E é ainda a energética do
inconsciente atual, a responsável pela manifestação de nosso “destino”, pois
como já o sabemos, nosso espirito por principio é perfeito, trás no
inconsciente puro os infinitos atributos que herdou de Deus, e não podemos
acreditar que vidas que somos de Sua Vida, sejamos imperfeitos.
Mas em nosso caminhar na
eternidade, enquanto ainda não nos libertamos por completo dos liames da
matéria, no processo de maturação em que nos demoramos através da evolução
anímica, interiorizamos nessa zona energética da mente, as vibrações doentias e
desequilibrantes que desenvolvemos no campo da consciência.
Entretanto como somos
perfeitos por principio, pois a fonte que nos origina é Deus, e como estamos
fadados à evolução, não temos como reter essas vibrações desarmônicas
interiorizadas em nosso espirito para sempre, pois o mecanismo da evolução não
lega vibrações adulteradas pelo espírito ao esquecimento, é que essa energética
da mente, se manifesta na energética do consciente, em desequilíbrios mentais,
em enfermidades múltiplas, em dificuldades infinitas em nossa vida social, e
também em nossa vida profissional.
E como para ascensionar em
nossa caminha eterna, temos que devolver a Vida a harmonia que Nesta se
manifesta através do Fluido Cósmico Universal (Psique de Deus no universo), a
naturalidade e o equilíbrio absolutos, é que o inconsciente atual manifesta no
campo da consciência as vibrações conturbadas que permaneciam ocultas em
latência, como tendências, anomalias física, distúrbios mentais, e outros, para
que trabalhemos essa energia devolvendo-lhe a condição de naturalidade.
E o consciente é o campo de
manifestação do inconsciente puro e passado, e atual, é razão, pesquisa, e
analise, é no consciente que se exterioriza o potencial adquirido, tanto
quanto, é pelo consciente que se matura o eterno vir a ser contido no espírito,
ou inconsciente puro.
Na condição evolutiva atual em
que se demora o espírito na terra, é regido em suas ações, pela energia mental
que se manifesta no campo do consciente, neste campo energético é possivel ao
espírito, manifestar sua iniciativa no que concerne a permitir ao inconsciente
puro que encontre campo para manifestar e maturar os ignotos infinitos que trás
em potenciação, aguardando a manifestação da vontade do espírito, que se
utilizará do consciente para exteriorizar o ignoto nesta zona mental. Mas a informação
em forma de ignoto, para manifestar-se e maturar-se, comumente necessita de
participação de outras mentes mais desenvoltas, exceto da parte dos gênios,
pois estes são espíritos mais velhos que já maturaram as potenciações que para
a maioria da humanidade, ainda é um fenômeno desconhecido, e são estes
espíritos que nos apresentam informações ainda ignoradas, informações estas que
as vezes modificam por completo, o conceito da ciência, como a relatividade de
Einstein que mudou por completo o conceito da física.
E é importante lembrarmos
ainda, que é no campo do consciente que nos é possivel aplicar a nossa vontade,
raciocinarmos e darmos nova diretiva ao pensamento, pois conforme informados
por Ernesto Bozzano, se não interrompermos o curso dos pensamentos que se
manifestam da energética dos inconscientes, dando-lhe novas diretivas, eles vão
se reprisar em nosso consciente, por séculos consecutivos, o que nos leva a
viver nossas reencarnações, repetindo as mesmas paixões e as mesmas
vicissitudes.
O homem tem se utilizado da
razão, e tem se aplicado na evolução do intelecto, pois para que possa aprender
as temáticas cientificas, é necessário utilizar o raciocínio, e por
consequência a evolução no campo intelectual, tem feito uma evolução maior do que
no campo do amor e da moral.
Mas esta postura é ainda uma
imaturidade do espirito, uma inversão absoluta de valores, pois sem a moral,
sem o amor, a todo e qualquer conhecimento cientifico, estará faltando a seiva
da vida, a essência que vivifica e matura nossos conhecimentos, e foi por
compreender essa realidade, que Emmanuel nos advertiu de que a sabedoria e o
amor, são as duas asas que conduzirão o espirito a Deus.
Entretanto não podemos nos
esquecer de que essas energéticas psíquicas que se manifestam em nossas mentes,
como retro informado, não se demoram dissociadas um das outras, manifestam-se
todas ao mesmo tempo, permanecem misturadas em nosso campo mental, e em algumas
oportunidades se associam mesmo, em nosso inconsciente para nos permitirem a evolução,
entretanto permanecem individualizadas, não se confundem, ocupando o mesmo
espaço físico.
E corroborando as palavras de
Jesus de que nós somos a imagem e semelhança de Deus, não antropomórfica, mas
virtual, e ainda Kardec em seu livro “A Gênese” quando nos diz de que o
universo está para Deus, tanto quanto nosso corpo esta para o nosso espirito, o
espirito de Camilo em o livro “Memorias de um Suicida” no Capitulo Jeronimo de
Araújo Silveira e família, a página 83 desta obra, através da psicografia de
Ivonne Pereira, além de confirmar Kardec quanto a fotografia do pensamento, nos
apresenta uma outra revelação nos informando a fotografia do pensamento de
Deus, refletida através do Fluido Cósmico Universal.
“Mais real do que o atual
cinematógrafo, e superior ao engenho da televisão de momento, esse magnifico
receptor de cenas e fatos, tão usado em nossa colônia, e que tanta admiração
nos causava, em esferas mais elevadas desdobra-se, evolutia até atingir o
sublime no auxílio à instrução de espíritos em marcha para a aquisição de
valores teóricos que lhes permitissem, futuramente, testemunhos decisivos nos
prélios terrenos, indo rebuscar, e selecionar, nas longínquas planícies do
espaço celeste, o próprio passado do Globo Terráqueo e de suas humanidades, sua
História e suas civilizações, assim como o pretérito dos indivíduos, se
necessário, os quais jazem esparsos e
confundidos nas ondas etéreas que se agitam, se eternizam pelo invisível
adentro, nelas permanecendo fotografados, impressos como num espelho, conquanto
se conservem confusamente, de roldão com outras imagens, tal como na
consciência das criaturas se imprimiram também seus próprios feitos suas ações
diárias.” (Ver o tema “Os Acontecimentos da Vida Imantados na Consciência
Cósmica para a Eternidade”).
Nesta revelação Camilo deixa
claro que as psiques mentais dos espíritos, tanto quanto a da Fonte que Manifesta
a Vida no universo, conquanto se conservem confusamente, de roldão com outras
imagens, tal como na consciência das criaturas se imprimiram também seus
próprios feitos suas ações diárias, entretanto elas preservam a sua
individualidade especifica.
Confirmando as palavras de
Kardec, quando em o livro “A Gênese”
capitulo oito, Fotografia do Pensamento na questão 15, nos revela que na criação de imagens
fluídicas, o pensamento se reflete no envoltório períspiriítico, como num
espelho; toma nele corpo e ai de certo modo se fotografa, o espirito de Camilo
confirma as palavras de Kardec.
Pelo que pudemos verificar o
mestre Lionês nos revela a fotografia do pensamento a partir do momento em que
o espirito imaterial reflete as imagens fluídicas, o pensamento se reflete no
envoltório períspiriítico, como num espelho; toma nele corpo e ai de certo modo
se fotografa.
E encerraremos este tema
afirmando que depois de haver o espirito se refletido no corpo espiritual, e no
períspirito, através do corpo mental, como a imagem se reflete em forma de luz,
- e já sabemos que a luz é matéria, pois as partículas que formam a luz são os
fótons - imprimindo a chapa fotográfica, tornando-a apta a ser revelada,
oferecendo-nos a imagem pronta, para que a possamos apreciar; o espirito também
reflete a imagem pensamento através do corpo mental, imprimindo no corpo
espiritual, e no períspirito, - que em analogia seriam como é a chapa para a
luz - a imagem refletida no corpo material.
E então podemos apreciar a
obra prima do Criador, que depois de haver experienciado por bilenios
consecutivos, legando os filmes mais diversos à eternidade, no processo de maturação
em que percorreu o principio inteligente, cujas imagens permanecem perenemente
imantadas na Consciência Cósmica do universo, (Fluido Cósmico Universal)
conforme nos revela Kardec e o espirito de Camilo o corrobora em o livro “Memórias
de um Suicida”, é que temos a prova patenteada do espirito inteligente, então
apreciável aos nossos sentidos sensoriais.
Sola