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SUICIDIO: RECORDAR, PREVENIR E SOBREVIVER

SUICIDIO: RECORDAR, PREVENIR E SOBREVIVER

Luiz Carlos Formiga

“Mas se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família,
 negou a fé e é pior do que o infiel.” Paulo. (I Timóteo, 5:8)

“Formam famílias os Espíritos que a analogia dos gostos, a identidade do progresso moral e a afeição induzem a reunir-se. Esses Espíritos, em suas migrações terrenas, se buscam, para se agruparem, como o fazem no espaço, originando-se daí as famílias unidas e homogêneas. Se, nas suas peregrinações, acontece ficarem temporariamente separados, mais tarde tornam se encontrar, venturosos pelos novos progressos que realizaram. Mas, como não lhes cumpre trabalhar apenas para si, permite Deus que Espíritos menos adiantados encarnem entre eles, a fim de receberem conselhos e bons exemplos, a bem de seu progresso.” O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardeccap.XIV.
Um entrevistador perguntou ao médico psiquiatra: porque parece estar mais difícil aos membros da sociedade atual encontrar um significado para a vida, uma razão para a sobrevivência, sobreviver para que?
A resposta lembra que “essas sociedades buscam apenas satisfazer e gratificar cada uma das necessidades humanas”. Não há uma consciência lúcida coletiva, mas sim um “grito não escutado, pela busca de significado. A sociedade está frustrando o desejo inato humano pela busca de sentido.”
Para encontrar o sentido da vida, temos primeiro que adquirir a certeza de que “foi Deus que deu luz aos olhos, perfumou as rosas, deu ouro ao sol  e prata ao luar. Foi Ele que colocou as estrelas no céu, fez o espaço sem fim, deu o luto as andorinhas, deu luz ao firmamento, fez poeta o rouxinol, colocou no campo o alecrim e deu as flores à primavera.”
Como enfrentar sem Deus a mágoa, a dor, todo sofrimento que se sente na alma? Como aumentar a resistência interior e sentir a calma, aquela que surge na alma do poeta da música portuguesa?
 Para encontrar o sentido da vida, temos primeiro que nos convencer que “foi Deus que deu voz ao vento.” (*)
Na entrevista o psiquiatra acrescenta “que é mais fácil encontrar sentido na vida se a pessoa for religiosa, mas, não religiosos também podem encontrar esse sentido. Diz que não podemos comandar, nem obrigar ninguém a ter fé.”
Por outro lado, você pode compartilhar com ela fatos que a façam pensar que o suicídio é um ato estúpido. (**)   
Existe algo de tóxico no mundo da pós-graduação, diz A Gazeta do Povo. Mestres e doutores que se cuidem. Pesquisa com estudantes de mestrado e doutorado conclui que eles têm seis vezes mais chance de sofrer ansiedade e depressão. (1)
Um Núcleo Espírita Universitário, poderia ser útil?
Espíritas podem ter depressão? Podem chegar ao suicídio?
No Rio de Janeiro, resistindo à dominação “político-materialista” o primeiro Núcleo a surgir foi o NEU-Fundão (UFRJ), tendo como norte o “Estatuto das Casas do Caminho”.
Uma “Carta aos Companheiros”, assinada por dois espíritos, José Petitinga e Vianna de Carvalho foi muito útil na sua implantação.
Algumas afirmações merecem ser recordadas:
“Há lugar para todos trabalharem; não, porém, como pretensos chefes, hierarquizados perigosamente e com uma supervalorização dos títulos e conquistas mundanos.”
“A realeza é, sempre espiritual. A superioridade, em nossos labores, é de qualidade moral”.
“Se o Plano Superior já te permite pisar na seara espírita não te limites à prece”.(2)
Deprimidos se suicidam na universidade?
Com o titulo Arquitetura segura – uma reflexão para o futuro”, aconteceu simpósio na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
UERJ é Pela VIDA.
Torre Eiffel. 370 pessoas se suicidaram de 1898 até 1971. Foram colocadas grades protetoras. (3)
Qual a relação entre arquitetura, suicídio e anencéfalos? O Joanna de Ângelis respondeu essa questão. (4) Podemos afirmar: “Os renascimentos ficam a cargo de autoridades e servidores da Justiça Espiritual. Estes especialistas administrarão recursos a cada aprendiz da sublimação, de acordo com as obras edificantes que lhes contem no currículo da existência. Somos ainda espíritos de mediana evolução, portadores de créditos apreciáveis, mas com dívidas numerosas, por isso nossas reencarnações exigirão muita cautela de preparo e esmero de previsão.”
Na vida a Esperança não pode morrer, mesmo sendo a última. Há sempre um amanhã. (5)
Discutir esse assunto é dever de educadores, do primeiro grau à pós-graduação.

(*) Foi Deus. Emilio Santiago https://www.youtube.com/watch?v=Mb_mIvrlc9g

(**)Dr. Frederick Von Stein, a mudança necessária
“A Face Oculta da Medicina”. No CREMERJ.

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