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Mostrando postagens de novembro 16, 2016

UM FIM COM SENTIDO

Luiz Carlos Formiga “Viver no mundo sem ser do mundo” Morreu aos 61 anos, “sem sofrimento”, em sua casa, 10 de agosto, no Rio de Janeiro em consequência de uma hepatite do tipo C. Ele era p ortador do vírus HIV adquirido em uma transfusão de sangue. O corpo foi velado na Assembleia Legislativa do Rio. Num velório os íntimos sofrem e os agregados fazem terapia, se interiorizam e se reciclam diante da morte, do outro. E, dizem:  não vale a pena a correria da vida, não vale a pena se estressar tanto,  ou repetem o mantra de que  a vida é muito curta para lutar por coisas tão banais, depois morremos e fica tudo aí.  Essa terapia grupal é uma homenagem inconsciente à existência. O pensamento do psiquiatra Augusto Cury me agrada. Ele diz que  o desejo de superar o fim da existência está além dos limites das ideologias intelectuais e sociopolíticas.  Procurar criar uma sociedade pregando o ateísmo como massificação cultural é um ingênuo erro intelectual, porque o desejo de su