Roberto Cury robcury@hotmail.com Meu pai partiu 14 anos antes de minha mãe de volta à Pátria do Espírito. Ambos tinham 75 anos, quando cada um partiu mas, o amor continuou após a desencarnação do sêo David. Eles se amaram quando vivos e minha mãe morria de saudades do meu pai. Dona Maria Gibran, minha mãe, morava só num apartamento do Bairro Santo Amaro na capital paulista. Na véspera da sua partida, minha mãe mais uma vez sonhara com meu pai. Foi assim que ela narrou o sonho para minha irmã Maria Catarina agora desencarnada: “Estava deitada na minha cama quando senti um perfume de rosas e abrindo os olhos me deparei com imensas braçadas de rosas vermelhas espalhadas pelo quarto. Levantei-me e no corredor muitas rosas vermelhas, não olhei no quarto de hóspedes mas tive a certeza de que também ali vicejavam muitas rosas vermelhas. Na sala então deparei-me com tantas rosas vermelhas e o seu pai no meio delas, sorrindo. ...