Cérebros abduzidos na Universidade
Luiz Carlos Formiga |
Não é de hoje que eles estão em atividade. Antes da anistia, Luiz Carlos Prestes foi entrevistado nas dependências do Campus da UFSC. As universidades federais sempre foram um ninho de comunistas, diz o jornalista vacinado. Diz ele, ainda: “para termos ideia da “devoção” dos jornalistas à causa comunista basta dizer que a edição de domingo do Jornal Diário Catarinense, de Florianópolis, dedicou duas páginas inteiras para uma entrevista com José Dirceu”, que está construindo suas memórias. (1)
Recordemos. O primeiro ato de domínio exige que o dominado esqueça o seu nome, perca a memória do seu passado, não mais se lembre de sua dignidade, e aceite os nomes que o senhor impõe.
A perda de memória é um evento escravizador. É por isso que a mais antiga tradição filosófica do mundo ocidental afirma que o nosso destino depende de nossa capacidade e vontade de recuperar memórias perdidas, leciona Rubem Alves. (2) Em alguns casos elas podem se apresentar até constrangedoras, mas existe o pedido de “desculpas, fomos enganados”.
E se os espíritas, chamados "científicos ou kardecistas", estiverem com a razão?
Eles advogam que são inúmeras as evidências científicas sugestivas de imortalidade e reencarnação e que devemos estudá-las para não sermos considerados indigentes culturais. (3)
Lembro que no século passado (final da década de 1930) se faziam “experiências psíquicas atrás da cortina de ferro”, algumas são relatadas por Sheila Ostrander e Lynn Scroeder, citados em texto recente. (4)
Não perca a memória do seu passado!
O passado é construção que ninguém pode roubar, embora encontremos tentativas. Estamos trabalhando na sua construção, no aqui e agora (5), retirando poeira. Precisamos de muitos colaboradores.
Ajude-nos, enquanto “esperamos que volte a primavera na força da oração”. (2)
Vejam e arquivem algumas memórias do Espiritismo nas Universidades, no Estado do Rio de Janeiro e (6) também vejam como acontece em Londrina (7)