Jesus percebia
em Tomé, além da racionalidade, um senso crítico importante no exercício da
semeadura. Seu amor por Ele, sua generosidade com os companheiros eram créditos
que Jesus contabilizava. Jesus enxergava em Tomé o trabalhador dedicado e
sincero do porvir.
O Mestre
convivia, permutava, participava do cotidiano de cada um nas ruas, nas casas,
no templo, no trabalho, na alegria e na dor. Em todas essas ocasiões encontrava
situações a serem observadas e discutidas e Tomé crescia a cada dia, espiritualmente.
Jesus oferece a
Tomé o ensinamento básico: “Eu
sou o caminho da Verdade e da Vida e ninguém vem ao Pai, senão por
Mim.” (João 14: 1-6)
Os apóstolos
tiveram apenas um dia para metabolizar essas palavras, porque então tudo
aconteceu: Jesus foi preso, açoitado, julgado, coroado de espinhos e,
finalmente, crucificado.
Como
resistir a isso? Como suportar tamanha dor? O desespero tomou
conta de todos. Esconderam-se e, juntos, choravam. Mas, Jesus cumpriu a
sua promessa e ressurgiu, aparecendo à Madalena.
Interessante é
que todos foram incrédulos, pois ninguém acreditou quando ela , correndo,
foi contar que vira o Senhor. No entanto, só Tomé ficou com a fama.
Provando o que
dissera, Jesus surgiu no recinto fechado e sua voz ecoou: “A paz seja
convosco!” Mostrou as chagas e os discípulos encheram-se de alegria e
esperança. Mas Tomé não
estava com eles! Perdera a primeira aula prática de imortalidade.
No dia seguinte
quando chega, é recebido com gritos de alegria: Tomé, Tomé, Jesus voltou! Punhalada
no coração, perdera a oportunidade de ver Jesus de novo.
Vocês estão
loucos! Seu senso de realismo cristalizou-se e ele, então,
explode: “Se eu não vir em suas mãos o lugar dos cravos e se não
puser meu dedo no lugar dos cravos e minha mão do seu lado, não crerei.”
Jesus
esperou vários dias, para que Tomé tivesse oportunidade de rememorar os três
anos de ensinamentos, o seu problema era a pedra angular: a realidade
espiritual.
Jesus: “Vou,
mas voltarei, nunca vos deixarei a sós!” E Tomé não acreditara...
Então, no
oitavo dia: “A paz seja convosco!”
Tomé, coração
acelerado vê Jesus se aproximar: “Vem, Tomé, introduz aqui o teu
dedo e vê as minhas mãos. Põe a mão do meu lado e não sejas incrédulo, mas
crê”.
Ainda
somos Tomé, lutando com as nossas fraquezas, exigindo aulas extras que possam
satisfazer os nossos desejos. (1)
Muitos já são capazes de perceber
as “trevas” em que as Instituições Federais e Estaduais
de Ensino Superior foram mergulhadas. Vai ser difícil remover
esta "cultura", mas há luz no
fundo do túnel.
Uma lâmpada foi acesa pelo médico
que trouxe, à universidade, evidência “laboratorial” sugestiva da imortalidade
da alma, ao descrever como testemunha, não apenas, uma cirurgia feita por
espírito materializado.

Impossível foi palavra utilizada por um dos pares de
William Crookes, quando o cientista relatava resultados de suas pesquisas com
um espírito materializado e fotografado, para afastar a alucinação.
Na universidade não é diferente. Foi por
isso que o convocamos como “testemunha” para palestrar num aniversário do
NEU-UERJ. (2)
O Dr Paulo Cesar Fructuoso esteve no
Núcleo Espírita Universitário-UERJ. Esteve também num anfiteatro do CREMERJ,
lutando contra a incredulidade. (3)
No próximo dia 09/10/2017 de outubro, estará
oferecendo uma terceira oportunidade aos alunos de terceiro grau na Associação
Médica Espirita Carioca.
O NEU-UERJ conseguiu a marca memorável ao ultrapassar os 18 anos de resistência. No
entanto, nesse ano não teremos a palestra comemorativa.
Num aniversário tivemos a palestra “Como
lidar com as emoções perturbadoras, à luz da Doutrina Espírita”, com Yasmim
Madeira. Isso me fez lembrar que o confrade Bruno Tavares me informou que Yasmim estará no seu Blog, agora todo
domingo. (4)
Com o Blog do Bruno, o NEU consegue chegar
ao nordeste brasileiro, porque ele tem publicado textos que são dirigidos aos
membros do Núcleo , em dificuldades para manter atualizado a sua página na
internet. Veja o que foi publicado nestes dias. (5)
Completamente
vencido pelo amor do Cristo, Tomé cai de joelhos e clama com todas as suas
forças: “Meu Senhor!”
Jesus o
sustenta e, para finalizar o ensinamento, lhe diz:
“Porque me
viste, creste. Felizes os que não viram e creram.”
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